Os professores da rede estadual de ensino estão aderindo cidade a cidade a mais um movimento grevista. Algumas escolas do Seridó já estão paralisadas e outras começam as ameaças.
As reivindicações são justas porém eternas. Todo ano é a mesma coisa - plano de cargos e salários. E aparentemente não temos resultado positivo nenhum visto que o movimento é sazonal.
Os estudantes estão perdendo aulas, a Educação Pública está perdendo oportunidades de avanço e os próprios professores correm o risco de perder salários posto que vez ou outra a Justiça autoriza o corte dos vencimentos desses profissionais.
Estamos no século XXI e o sindicado da categoria ainda luta com as mesmas armas do século XIX.
Observem atentos leitores(as) que a greve só surte efeito quando prejudica a pessoa do empregador!!
Neste momento o Estado do RN (empregador dos professores) é representado por uma governadora a qual não perde nada com o movimento paradista.
Pergunto, qual o bem mais valioso para um político? VOTO é a resposta.
Alguém já viu algum político do RN perder voto por conta de greve de professores? Eu não - o Garibaldi foi reeleito governador para um segundo mandato, a Vilma foi reeleita governadora para um segundo mandato. E ambos enfrentaram greves de professores nos seus respectivos períodos a frente do governo sem que tal fato atrapalhasse em nada suas aspirações políticas.
Para conseguir o que querem, os professores devem buscar outras formas mais eficazes para reivindicar. Formas que não respinguem na boa educação.
Já está passando do momento de o sindicato dos professores do RN mudar seus métodos.
Porque o único marketing negativo que as greves geram é contra os próprios professores.
"Opinião de quem enfrentou muitas greves enquanto estudante e que hoje tenta contribuir para uma educação melhor".
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